O pianoforte como uma “voz falada”: perspectivas dos compositores do período Clássico em instrumentos da época.
A masterclass explorará o repertório (Haydn, Mozart, o primeiro Beethoven e contemporâneos) nas suas relações com a estética da retórica do período e com outras linguagens idiomáticas donde extrai as suas características: orquestra, cordas e voz.
Biografia
STEFANIA NEONATO é natural de Trento onde se diplomou em piano no Conservatório local e se licenciou em Línguas estrangeiras. Prosseguiu os estudos de piano com Alexander Lonquich e Riccardo Zadra. Obteve o grau de mestre em Fortepiano na Academia Interncional de Imola onde estudou com Stefano Fiuzzi e doutorou-se em Historical Performance Practice sob a orientação de Malcolm Bilson na Universidade de Cornell em Nova Iorque.
Em 2007 obteve o primeiro prémio e o prémio do público no Concurso Internacional de Fortepiano “Musica Antiqua” em Brugges. Apresenta-se nos mais importantes festivais de Música Antiga (Brugges-Van Vlanderen, Graz -Styriarte, Nantes -Printemps des Arts, Rovereto – Mozart Festival, Bruxelas – Klarafestival, Festival Alte Musik Knechtsteden) e temporadas de concertos (Münster – Erbdrostenhof, Bologna – Accademia Filarmonica, Brescia – Teatro Grande, Firenze – Accademia B. Cristofori, Padova – Amici della Musica, Madrid – Fundación Juan March). Os seus recitais foram transmitidos ao vivo por importantes estações de radio: Rai Tre (Itália), Radio Clasica (Espanha), Ö1 (Austria), Klara Radio (Bélgica), WDR3 (Alemanha) e WCNY (Nova Iorque).
Publicou artigos em revistas especializadas como “Early Music” (Oxford Journals) e “Keyboard Perspectives” (Cornell). Tem apresentado a sua investigação, que se centra na estética do piano na viragem do século 19, na Columbia University (New York), McGill University (Montreal), Bruford College (Londres) e na Cornell University.
A sua colecção de pianos inclui um Conrad Graf de 1819, uma cópia dum Walter u. Söhne de 1805 construída por Paul McNulty (2008), um Böhm de 1827, um Pleyel e um Erard de 1853 e um Steinway & Sons de 1919.
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